Título: A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista
Autor: Jennifer E. Smith
Editora: Galera Record
Gênero: Romance infanto-juvenil
Páginas: 248
Essa é uma história muito fofa! O livro conta a história de Hadley, que tem os pais divorciados. Ela mora com a mãe nos EUA e o pai, que mora na Inglaterra, está prestes a se casar com outra mulher. Hadley não gosta muito da ideia de assistir a esse casamento, mas mesmo assim sua mãe manda ela ir, já que os noivos querem que ela seja madrinha. Ela nunca encarou muito bem a separação dos pais, portanto essa viagem seria um inferno. Seria, se ela não tivesse se atrasado QUATRO MINUTOS e perdido o voo. Enquanto ela espera o próximo, conhece um britânico chamado Oliver, que a ajuda a carregar a mala, senta ao lado dela no avião e conversa com ela durante praticamente todo o percurso. Mas Oliver desaparece no aeroporto, enquanto Hadley vai ao casamento. Tudo o que conversaram no aeroporto e no avião ficou na cabeça dela durante todo o tempo. Será que Hadley e Oliver vão se encontrar novamente?
A história se passa em um dia e a narração é em terceira pessoa, mas foca só na garota. Geralmente a narração não me importa muito, mas quando é desse tipo, o autor precisa achar uma forma de expressar os sentimentos dos personagens de uma forma que o leitor sinta e entenda, algo que a Jennifer E. Smith fez muito bem. O livro é bem tranquilo, daqueles que se lê também em um dia, e a capa é uma das mais linda que eu já vi.
Eu recomendo esse livro pra quem procura uma leitura leve, uma história de amor fofa e/ou pras leitoras mais românticas e sensíveis.
Agora, antes de acabar eu gostaria de pedir algumas sugestões. O que vocês acham que eu poderia acrescentar no blog? O que eu poderia melhorar? Vocês conhecem alguma palavra que rime com "rebelde" pra eu colocar na minha poesia? Diz aí!
Bye!
~Becky
Ela estava quatro minutos atrasada, o que não parece ser muito. É o tempo de um comercial, de um intervalo entre aulas, de descongelar um prato no micro-ondas. Quatro minutos não é nada. Todo santo dia, em qualquer aeroporto, há pessoas que estão atrasadas para o seu voo. Chegam respirando de forma ofegante e se jogam no assento, aliviadas por estarem ali. Mas não Hadley Sullivan, que, de pé diante da janela, deixa a mala cair no chão e observa o avião se distanciar da rampa semelhante a um acordeão, com as asas girando enquanto a parte da frente se direciona para a pista de decolagem sem ela.